Você nasceu para vencer!

Você nasceu para vencer!

Me chamo Léo Reis, tenho 20 anos e moro na cidade de Linhares no Estado do Espírito Santo - Brasil.Venho através desta carta, contar um pouco para vocês a minha história, e mostrar que devemos aproveitar o Maximo com os nossos pais, pois pode não haver o amanhã!Éramos uma família feliz, eu com 9, meu pai Elias com com 43 anos, minha mãe Rosa com 33 anos e meus três irmãos, Rodrigo com 16 anos, Elisangela com 14 anos e Paula com 7 anos de idade, ansiosos todos os dias esperávamos meu pai chegar do serviço para enchermos de beijos e abraços, nossa família era bem estruturada, até que um dia o álcool entrou na vida do meu pai. Todas as vezes que meu pai bebia, ele batia na minha mãe, lagrimas caiam em meus olhos todas às vezes que os via brigando... Hoje vejo que muitas famílias são destruídas por causa do álcool, há separação, briga... E vocês pais iram deixar que o álcool tome conta de sua família? E vocês jovens que procuram felicidade no álcool é esse futuro que vocês querem?Bom, mas a história ainda não acabou por aí, mesmo com meu pai alcoólatra, ainda havia um pouco de felicidade em nossa família. Mas na madrugada de segunda para terça-feira, algo chocante nos esperava.Na Segunda-Feira para Terça-Feira no dia 19 de Novembro de 2002, quando eu e meus irmãos estávamos dormindo, o meu irmão, assustado nos acordou dizendo que havia acontecido uma tragédia com os meus Pais. Levantei rapidamente e fui até o quarto deles para vê o que havia acontecido, chegando lá, eu os vi baleados, em cima da cama, meu Pai morreu na hora e minha mãe foi com vida para o hospital, mas não aguentou e morreu.Eu não compreendia o porquê daquela tragédia, mesmo com meu Pai alcoólatra, as únicas pessoas que ele arrumava confusão era com a nossa família.Logo após o acontecido, eu me ajoelhei e pedi a Deus para que não deixasse a minha mãe morrer.E quantos Jovens hoje pedem pela morte dos pais, para que se tornem livre de cobranças?Essa perda dói muito, não aproveitei nada com os meus Pais, tinha apenas nove anos...É triste você ir dormir com a expectativa que vai acordar no outro dia e ver os seus Pais, mas na verdade quando você acorda eles não estão ali pra dar um abraço e dizer que o ama!Quando chega o dia das Mães, dos Pais ou até mesmo o meu aniversário, fico triste por não poder abraçá-los e dizer-lhes: "PAI, MÃE EU AMO VOCÊS"! Sinto falta dos abraços, dos beijos, dos carinhos que eles me davam!Depois da morte dos meus Pais, o meu irmão mais velho o Rodrigo entrou nas drogas, e seis meses depois, no dia 05 de Maio de 2003, eu chorava muito na sala de aula, pois me lembrava dos meus pais, alguns minutos depois recebi a triste notícia que alguém havia tirado a vida do meu Irmão Rodrigo, fiquei sem chão, não sabia o que fazer, mais uma vez tiraram a pessoa que eu amava!Quantos Jovens perdem a vida muito cedo por causa das drogas, Eles experimentam uma vez, e quando percebem as drogas já tomou conta deles.

No ano de 2006, tive começo de depressão, eu chorava muito, parecia que meu dia era meu último dia, pensava que não iria mais acordar.Mas graças a Deus superei essa depressão!Apesar das perdas que aconteceram na minha vida, eu nunca desisti de ser feliz, sou feliz, pois tenho pessoas que me amam muito, amigos que me rodeiam e principalmente a minha família!E vocês, Jovens, já disseram para seus pais o quanto o ama? E vocês Pais, já disseram para os seus filhos o quanto os amam? Não? Aproveite enquanto há tempo, pois amanhã pode ser tarde de mais!"Não deixe que um caixão lhe diga o quanto você deveria amar, ame enquanto está vivo, pois só vivo pode amar!"Essa é minha história, escrevi um livro "Você nasceu para vencer!" onde conta a minha história mostrando que mesmo com tudo que passei e ainda passo, mesmo assim nasci para vencer!
Gostaria que essa história chegasse ao coração das pessoas que não tem o animo de viver, aos pais que perderam os filhos cedo, filho que perderam os pais, para aqueles que não valorizam a família! Conto com a sua ajuda, para assim continuar essa evangelização de amor! Att: Léo Reis